O centro do mundo fica na “Big Apple”
Nenhuma outra expressão define Nova York tão bem: “melting pot”, um caldeirão cultural formado pela mistura de tradições americanas e legados de imigrantes, regido pela diversidade capaz de influenciar modismos e comportamentos no planeta inteiro.
O que você imaginar, encontra na Big Apple, considerada o centro financeiro, comercial, cultural, de mídia, moda, tecnologia, educação e entretenimento não só dos Estados Unidos, como também do mundo.
Localizada na costa leste dos Estados Unidos, às margens dos rios Hudson e East, Nova York é composta por cinco distritos, chamados oficialmente de boroughs. São eles: Manhattan, Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island.
O destino principal é a ilha de Manhattan. Entre arranha-céus e táxis amarelos, há sempre algo a descobrir nas áreas das artes, gastronomia, moda e costumes. Seja para estudar inglês ou turistar, bem-vindo ao centro do mundo!
Informações úteis: Nova York
Clima
Muito calor no verão (máximas acima dos 30°C em agosto) e muito frio no inverno (média de -3°C entre dezembro e janeiro, com direito à neve no Natal). Maio e novembro costumam ser os meses mais chuvosos.
Idioma
Inglês
População
Cerca de 8,8 milhões de habitantes
Território
784 Km²
Fuso horário
-1h do Brasil
Moeda
Dólar americano
Código telefônico
+ 1 212
Voltagem
110 V
Tomada
Cultura
É normal ficar perdido diante de tantas opções culturais que parecem brotar de cada esquina: museus, galerias, cinemas, teatros e mais. Não sabe por onde começar? A NYC & Company, organização oficial de marketing da cidade, diz quais são os cinco museus mais visitados. Em primeiro lugar aparece o Metropolitan, com um acervo artístico e histórico que abrange 5 mil anos de história – incluindo o Templo de Dendur, transportado do Egito para um salão envidraçado com vista para o Central Park. Depois vêm o American Museum of Natural History, dono de uma coleção de esqueletos de dinossauro; o MoMA – Museum of Modern Art, com Picasso, Dalí, Warhol e outros ícones da arte moderna; o Solomon R. Guggenheim, instalado em um belo prédio projetado pelo arquiteto Frank Lloyd Wright; e o Intrepid Sea, Air and Space Museum, com submarino, jato supersônico e ônibus espacial exibidos em um porta-aviões restaurado.
Sinônimo de espetáculos musicais, a Broadway é uma região que engloba mais de quarenta teatros em torno da avenida de mesmo nome, entre a 42nd e a 54th Streets. Para apresentações de música erudita, ópera e balé, um dos endereços mais tradicionais é o Lincoln Center, complexo dedicado às artes, na 65th Street, pertinho de Columbus Circle e do Central Park.
Comida
Das barraquinhas de pretzel e cachorro-quente aos restaurantes estrelados mais sofisticados, não dá pra dizer que você passou fome em Nova York. Durante o verão, é comum ver pessoas almoçando em parques e praças depois de se servir no bufê de uma deli – a versão local dos restaurantes por quilo brasileiros, com comida para viagem. A região de Times Square está lotada de endereços com apelo mais turístico e temas que vão de rock e cinema aos musicais da Broadway.
A cidade também é famosa por reunir uma enorme quantidade de restaurantes étnicos. Aproveite, pois não é todo dia que dá pra escolher entre pratos russos, poloneses, etíopes e sérvios, sem contar especialidades chinesas, indianas, italianas e tailandesas, mais comuns. Para uma experiência autêntica, procure duas receitas popularizadas pela comunidade judaica nova-iorquina: sanduíches de pastrami no pão de centeio ou bagel and lox, recheado com salmão defumado e cream cheese.
Noite
Nova York faz valer a fama de ser a cidade que nunca dorme já a partir do fim da tarde, quando elegantes bares de hotéis e cervejarias artesanais começam a se encher de clientes. De domingo a domingo existe uma intensa agenda de shows, apresentações de stand-up comedy e festas com DJs – sem contar os musicais e espetáculos teatrais da Broadway. Bares e clubes de bairros como o West e o East Village, além de Wiliamsburg, no Brooklyn, costumam atrair artistas iniciantes e muitas vezes promissores.
O que fazer
O que fazer em Nova York? No calor, parques, praças, longas caminhadas e esportes ao ar livre. No inverno, brincadeiras na neve e o aconchego dos cafés. Seja qual for a estação do ano, porém, alguns marcos acabam sendo quase obrigatórios para os viajantes: a Estátua da Liberdade, o Empire State Building, o Central Park e a Brooklyn Bridge.
No miolinho de Manhattan fica Times Square, ponto de referência que atrai pessoas do mundo todo – metade da diversão é vê-las assombradas diante dos arranha-céus, vitrines, letreiros de neon e da própria multidão que circula apressada. Para uma manhã ou tarde de passeio sem endereço certo, é boa pedida andar pelas ruas de bairros como o elegante Upper East Side, os descolados East e West Village, o artístico Chelsea e o hipster Williamsburg, no Brooklyn.
Compras
Se você não encontrar em Nova York, é possível que não exista em qualquer outro lugar: a lista de produtos à venda vai de suvenires baratinhos nos camelôs de Chinatown a itens superexclusivos em joalherias e marcas de grife enfileiradas na Madison e na 5th Avenue. Para objetos artesanais, butiques multimarcas e lojas de roupas vintage, percorra regiões como SoHo (South of Houston), East Village, Lower East Side e Bushwick (no Brooklyn), entre outras. Em Midtown e na área de Times Square, tome cuidado com as vitrines que apregoam ofertas aparentemente imperdíveis, principalmente quando se trata de produtos eletrônicos: o barato pode sair (muito) caro.
Transporte
Quem gosta de caminhar está no paraíso: Nova York é plana e convidativa. Para distâncias mais longas, use ônibus ou metrô, sistema que tem uma impressionante rede com 469 estações – segundo a Metropolitan Transportation Authority (MTA), órgão oficial de transportes da cidade, é a maior do mundo. O Metrocard, cartão que dá acesso a ambos, pode ser carregado com um valor mínimo equivalente ao de dois bilhetes, mas também está disponível em versões para 7 ou 30 dias, por preço fixo. Por todo lado, ainda, circulam os táxis amarelos que se transformaram em símbolo local. E atenção: só vale alugar carro para circular pelos arredores, pois o trânsito nova-iorquino costuma ser bem caótico.